segunda-feira, 7 de maio de 2012

Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ...

Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida...

Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor. Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor ...

a semana, o dia do teu nascimento. 
Se conseguires ser leve, aproveita, 
enche tuas malas de sonho 
e toma carona no vento."UMA JANELA PARA A VIDA
Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital. Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo. 

Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir nas férias.

E toda tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela. O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro.

Ele dizia que da janela dava para ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser vista no céu da cidade.

Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca.

Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile embora ele não pudesse escutar a música, ele podia ver e descrever tudo.

Dias e semanas passaram-se. Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o seu sono à noite. Ela estava entristecida e chamou os atendentes do hospital para levarem o corpo embora. Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e depois de verificar que ele estava confortável, o deixou sozinho no quarto. vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela.

Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu fazê-lo deparou-se com um muro todo branco.

Ele então perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias se pela janela só dava pra ver um muro branco?

A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco mais com suas histórias.

Moral da história: há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada é ter o dobro de felicidade.

Se você quer se sentir rico, apenas conte todas as coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar.

Hoje é um presente e é por isso que é chamado assim. 
(Autor Desconhecido)
_ O VELHO PAI __________

O cenário é comum, a cena é singela. Num banco de jardim da casa estão sentados um homem idoso e um jovem. 

O jovem lê o jornal, com atenção. O idoso parece imerso em algo indefinível.

Então, um pequeno pássaro pousa no arbusto próximo e canta. O homem parece despertar e indaga:

O que é aquilo? - apontando com o dedo na direção da pequena ave.

O rapaz alça os olhos e diz, secamente: É um pardal.

A avezita saltita de um galho a outro e a pergunta se repete: O que é aquilo?

A resposta agora não é somente seca, mas também denota enfado: Já disse, é um pardal!

O pássaro voa do arbusto para a árvore, continuando na sua dança matinal.

O que é aquilo? - soa de novo.

Agora, o rapaz se irrita e quase grita: É um pardal!

A ave, feliz, prossegue no seu bailar. Alça voo e parece desaparecer. Poucos segundos passados e retorna ao chão, bicando aqui, saltitando acolá.

O homem leva a mão aos olhos, como se desejasse ajustar a visão embaçada e, com natural curiosidade, pergunta:

O que é aquilo?

O filho responde, em altos brados: É um pardal! Já disse: um pardal.

E soletra, aos gritos: P - A - R - D - A - L. Você não entende?

O homem se ergue, sobe os degraus, adentra a casa, lento e decidido. Pouco depois, retorna com um velho caderno nas mãos.

A capa é bonita, denotando que foi guardado com cuidado, como se guardam preciosidades.

Abre-o, procura algo, depois o entrega ao rapaz, ainda inquieto e raivoso.

Leia! - ele pede. E acrescenta: Em voz alta!

Há surpresa no moço, que lê pausada e cada vez com maior emoção: Hoje, meu filho caçula, que há uns dias completou 3 anos, estava sentado comigo, no parque, quando um pardal pousou na nossa frente.

Meu filho me perguntou 21 vezes o que era aquilo e eu respondi em todas as 21 vezes que era um pardal.

Eu o abracei todas as vezes que ele repetiu a pergunta, vez após vez, sem ficar bravo, sentindo afeição pelo meu inocente garotinho.

Então, o filho olha o pai. Há culpa e dor em sua alma.

Abraça-o, lacrimoso, beija-lhe a face, emoldurada pela barba por fazer.

Estreita-o, puxando-o para perto de si. E assim ficam: um coração ouvindo outro coração.

* * *

Cenas como essa acontecem todos os dias, em milhares de lares, em todo o mundo.

Nossos anciãos, de braços dados com Alzheimer, demência senil ou problemáticas outras, indagam, perguntam, questionam.

A memória recente lhes falha. Mergulhados em retalhos de lembranças do passado, não entendem porque recebem gritos como resposta.

Pensemos nisso! E se as lágrimas nos umedecerem os olhos, não tenhamos vergonha de abraçar com amor nosso velho pai, nossa mãe, vovó, vovô, madrinha, tia... Agora.

* * *
Redação do Momento Espírita

Ana Bonadia

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